Cinco Benefícios do Sexo Durante a Menopausa que Você Precisa Saber

Cinco Benefícios do Sexo Durante a Menopausa

A menopausa é uma fase da vida da mulher marcada por diversas mudanças hormonais e físicas, que podem afetar a libido e a saúde sexual. Embora muitos acreditem que a sexualidade diminui ou se torna incompatível com essa fase, o sexo pode trazer uma série de benefícios importantes. Aqui estão cinco razões pelas quais manter uma vida sexual ativa durante a menopausa é vantajoso, segundo a comunidade científica.

1. Manutenção da Elasticidade Vaginal

Durante a menopausa, a diminuição dos níveis de estrogênio pode levar ao adelgaçamento do tecido vaginal, resultando em secura e desconforto sexual. No entanto, a prática regular de sexo pode ajudar a melhorar a elasticidade vaginal. A estimulação sexual aumenta o fluxo sanguíneo na região, o que nutre e oxigena os tecidos vaginais. Segundo especialistas da North American Menopause Society, a atividade sexual frequente contribui para manter os músculos vaginais tonificados, prevenindo a atrofia vaginal. Portanto, manter uma vida sexual ativa pode ser essencial para preservar a saúde vaginal nesta fase da vida.

2. Melhoria da Circulação

Além dos benefícios locais, o sexo também pode promover a saúde cardiovascular. A atividade sexual aumenta a frequência cardíaca de forma controlada e pode melhorar a circulação sanguínea em todo o corpo. É importante ressaltar que, embora o sexo tenha efeitos positivos na circulação, ele não deve substituir a prática regular de exercícios físicos, que continua sendo crucial para a saúde cardiovascular. Portanto, é aconselhável continuar a se exercitar e, ao mesmo tempo, aproveitar os benefícios do sexo.

3. Liberação de Endorfinas

Engajar-se em atividades sexuais pode desencadear a liberação de endorfinas, neurotransmissores que atuam como analgésicos naturais e proporcionam uma sensação de bem-estar. A liberação de endorfinas durante o sexo pode ajudar a reduzir o estresse, aliviar a dor e melhorar o humor. Um estudo recente de Gianotten et al. (2023) destaca que a atividade sexual pode equilibrar as concentrações de β-endorfinas em mulheres que estão passando por alterações hormonais. Portanto, o sexo pode ser uma excelente forma de promover o bem-estar emocional e físico nesta fase da vida.

4. Fortalecimento do Vínculo Emocional

A intimidade física não é apenas um ato físico; ela também desempenha um papel vital na conexão emocional entre parceiros. Durante a menopausa, quando as mulheres podem se sentir vulneráveis, o sexo pode ajudar a fortalecer o vínculo emocional entre os casais. Estudos, como o de Fausto et al. (2023), sugerem que a qualidade relacional é um fator determinante para manter uma vida sexual satisfatória. A comunicação, a paciência e a ternura são fundamentais para construir uma experiência sexual positiva e enriquecedora. Portanto, a menopausa pode ser vista como uma oportunidade para reinventar a intimidade no relacionamento.

5. Combate aos Efeitos Negativos da Diminuição dos Estrogênios

De acordo com a Sociedade da Menopausa, não abandonar a vida sexual durante a menopausa é crucial, pois muitos dos fatores que afastam as mulheres da atividade íntima são, na verdade, os que se beneficiam da prática sexual. O sexo pode atuar como um estímulo local não farmacológico, promovendo a saúde dos tecidos vaginais e melhorando o aporte sanguíneo. É importante que as mulheres se sintam confortáveis e utilizem todos os recursos disponíveis, como lubrificantes e terapias hormonais sob supervisão médica, para garantir que a experiência sexual seja prazerosa e sem dor.

Portanto, é fundamental mudar a perspectiva sobre a menopausa e o sexo. Ao invés de encarar a sexualidade como uma obrigação, as mulheres devem explorar e desfrutar de sua vida sexual de forma saudável e positiva. O corpo feminino é sábio e, quando respeitado, pode proporcionar experiências gratificantes mesmo nesta fase de transição.


Observação Importante: As informações aqui apresentadas não substituem a avaliação ou o acompanhamento profissional. Sempre consulte um médico ou especialista em saúde para orientações personalizadas.

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